Toda noite chego da aula cansada, e nesta última quinta-feira não foi diferente. Porém ela teve um toque especial.
Quando cheguei em casa, ouvi vozes que pareciam de crianças, que falavam na minha cabeça:
“Vamos! Acenda uma vela! Acenda um incenso!... Queremos brincar!”
Então jantei, arrumei minhas coisas, coloquei minha camisola... E enquanto fazia isso tudo, eu pensava: “Será? Faz tanto tempo...”
Mas as vozes não se calavam, estavam cada vez mais insistentes:
“Vamos, menina! Deixa de preguiça! Nós sabemos que você também quer, e precisa disso!”
Não resisti! Assim que terminei de ajeitar minhas coisas, resolvi preparar o pequeno ritual.
“Mas qual vela? Qual incenso?”, eu pensava.
“Use sua intuição!”, elas me respondiam.
Então decidi fechar meus olhos e tocar em uma vela qualquer. Aquela que eu tocasse seria a utilizada no ritual. A branca foi a escolhida. Com o incenso fiz o mesmo, e veio um que tenho cujo nome é “Spiritual Guide”.
Elas também me pediram para encher uma taça com água.
“Esta é para você brindar”, disseram.
Fiz o círculo, acendi a vela, o incenso, e eles me pediram para ficar quietinha.
“Não faça nada, apenas observe”.
E então eles começaram a dançar. Dançaram como eu jamais tinha visto antes. A chama da vela pulava e rodopiava. A fumaça do incenso tomava formas quase sólidas.
E por alguns minutos eu fiquei ali, sentada no chão do meu quarto, vendo-os dançar para mim. Até que o fogo se acalmou e a fumaça que saía do incenso começou a diminuir.
Fiz o brinde com a água da taça, agradeci pelo maravilhoso espetáculo, e eles se despediram dizendo:
“Estávamos com saudades!”
Eu também!
Quando cheguei em casa, ouvi vozes que pareciam de crianças, que falavam na minha cabeça:
“Vamos! Acenda uma vela! Acenda um incenso!... Queremos brincar!”
Então jantei, arrumei minhas coisas, coloquei minha camisola... E enquanto fazia isso tudo, eu pensava: “Será? Faz tanto tempo...”
Mas as vozes não se calavam, estavam cada vez mais insistentes:
“Vamos, menina! Deixa de preguiça! Nós sabemos que você também quer, e precisa disso!”
Não resisti! Assim que terminei de ajeitar minhas coisas, resolvi preparar o pequeno ritual.
“Mas qual vela? Qual incenso?”, eu pensava.
“Use sua intuição!”, elas me respondiam.
Então decidi fechar meus olhos e tocar em uma vela qualquer. Aquela que eu tocasse seria a utilizada no ritual. A branca foi a escolhida. Com o incenso fiz o mesmo, e veio um que tenho cujo nome é “Spiritual Guide”.
Elas também me pediram para encher uma taça com água.
“Esta é para você brindar”, disseram.
Fiz o círculo, acendi a vela, o incenso, e eles me pediram para ficar quietinha.
“Não faça nada, apenas observe”.
E então eles começaram a dançar. Dançaram como eu jamais tinha visto antes. A chama da vela pulava e rodopiava. A fumaça do incenso tomava formas quase sólidas.
E por alguns minutos eu fiquei ali, sentada no chão do meu quarto, vendo-os dançar para mim. Até que o fogo se acalmou e a fumaça que saía do incenso começou a diminuir.
Fiz o brinde com a água da taça, agradeci pelo maravilhoso espetáculo, e eles se despediram dizendo:
“Estávamos com saudades!”
Eu também!
* Texto postado no Pan Dea
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